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A
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é a melhor instituição de ensino
superior do estado, conforme
ranking universitário da Folha de São Paulo. Contudo, quando considerada a
região Centro-Oeste inteira, a Universidade de Brasília (UnB) aparece na ponta,
enquanto a Universidade de Rio Verde (FESURV) é a pior colocada.
Em
relação ao ranking de cursos nessa pesquisa, quando comparados os três cursos
oferecidos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Alto Araguaia (Jornalismo,
Letras e Computação), Jornalismo é o melhor ranqueado.
A
Universidade de São Paulo (USP) lidera o ranking nacional, com nota 96,94 atribuída pela Folha. Já a UnB,
no Brasil, aparece na 9° colocação, avaliada com 90,60 pontos, a melhor nota da
região Centro-Oeste.
Os dados divulgados
na semana passada contabilizam informações de 2011 e 2012. Cento e noventa e
duas universidades do país foram avaliadas em cinco grandes áreas, cada uma com
diferente peso, somando um total de cem pontos estipulados: ensino (32 pontos),
inserção no mercado de trabalho (18 pontos), pesquisa (42 pontos),
internacionalização (seis pontos) e inovação (quatro pontos).
REGIÃO CENTRO OESTE
As
universidades federais da região Centro-Oeste aparecem à frente de todas as
estaduais e particulares analisadas.
Depois da
UnB, a segunda colocada no Centro-Oeste é a Universidade Federal de Goiás
(UFG), com nota 84,54 (a 17ª melhor do país). Na terceira posição, vem a UFMT,
que conquistou 72,15 pontos na pesquisa (33ª no ranking nacional).
Com nota
67,13, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) é a quarta melhor do
Centro-Oeste e a 36ª mais bem avaliada do Brasil. A quinta colocada da região,
a Fundação Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) atingiu 50,14 pontos
(73ª no Brasil).
Todas as
universidades estaduais e particulares da região Centro-Oeste, pesquisadas pela
Folha, conquistaram notas abaixo de 50. São elas:
Universidades do Estado de Mato
Grosso (Unemat): 42,94
(85ª no Brasil);
Pontifícia Universidade Católica
de Goiás (PUC GOIÁS): 34,28
(114ª no Brasil);
Universidade de Cuiabá (UNIC/PITÁGORAS): 31,45 (128ª no Brasil).
Universidade Anhanguera (UNIDERP-MS): 30,45 (132ª no Brasil);
Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul (UEMS): 30,44
(138ª no Brasil);
Universidade Estadual de Goiás (UEG): 28,85 (141ª no Brasil).
Universidade Estadual de Goiás (UEG): 28,85 (141ª no Brasil).
Universidade Dom Bosco (UCDB-MS): 26,93 (146ª no Brasil);
Universidade de Rio Verde
(FESURV): 16,73
(170ª no Brasil.
Os
números ficaram bem próximos dos resultados obtidos em 2014, com exceção da
Unemat - que cresceu 18,81 pontos – e da UFGD – com crescimento de 10,48
pontos.
Compare
no gráfico a seguir:
OS CURSOS DE
ALTO ARAGUAIA NO RANKING
Em
relação à Unemat de Alto Araguaia, o curso de Jornalismo é o 82° melhor do país
(de um total de 326 cursos
de Jornalismo avaliados pela Folha no Brasil); Letras o 164° (de um total
de 495) e Computação aparece na posição 255 (de um
total de 671). É importante lembrar que o índice considera esses cursos em
todos os campi da universidade onde eles estão disponíveis, e não somente no campus de Alto Araguaia.
PARA SABER MAIS:
ENTENDA OS CRITÉRIOS DE CADA QUESITO
No
item “Pesquisa”, foram levados em consideração o total de citações recebidas;
as citações por artigo científico publicado; a quantidade de artigos publicados
por cada pesquisador da universidade; a quantidade de citações recebidas para
cada docente da universidade; o montante de recursos financeiros captados em
agências estaduais e federais de fomento à ciência e o total de trabalhos
científicos publicados pela universidade nos periódicos indexados na base
"Web of Science" em 2011 e 2012, e a proporção de pesquisadores com
alta produção científica.
No
quesito ensino, foram coletados dados de cursos de graduação nas 30 áreas com
mais alunos matriculados em 2011, que foram avaliados no ensino e inserção no
mercado de trabalho. Neste último item, foram consultados os responsáveis pelo
setor de recursos humanos de 2.222 empresas e instituições brasileiras.
O
Datafolha trabalhou com uma amostra de 726 professores universitários
cadastrados pelo Inep¬MEC, avaliadores dos cursos de graduação, que responderam
quais eram as melhores instituições em suas respectivas áreas de atuação (22
pontos) o percentual de professores com doutorado, coletado do Censo da
Educação Superior 2012 (4 pontos); o percentual de professores com dedicação
integral, coletado do Censo da Educação Superior 2012 (4 pontos); a nota dos cursos
de graduação no Exame Nacional de Desempenho Escolar (Enade), do governo
federal (2 pontos).
Na
“internacionalização”, foram observados a proporção de professores estrangeiros
em relação ao corpo docente, as citações internacionais de trabalhos científicos
e o percentual de artigos em colaboração com cientistas de outros países.
Em
“inovação”, considerou-se o número de pedidos de patentes pedido junto ao
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) entre 2004 e 2013.
Fonte: Trabalho em Pauta (com informações da UFMT).
Texto: Ademilson Lopes.
Data: 23/09/2015.
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