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Será
possível exercitarmos nosso cérebro? Além de atividades estimulantes, como
jogos e caça-palavras, neurocientistas já comprovaram que atividades físicas
também podem influenciar no nosso desempenho cerebral.
(Imagem: Shutterstock). |
Estudos
afirmam que se exercitar regularmente ajuda a prevenir o envelhecimento do
cérebro, melhorar a capacidade cognitiva, reduzir o estresse e deixar a memória
mais afiada.
Ao fazer
atividades físicas você não está, somente, reduzindo o risco de derrames,
diabetes e problemas cardiovasculares. Também foi comprovado que a produção de
novas células em regiões importantes do cérebro é maior nas pessoas que se
exercitam.
ANDAR MELHORA O DESENVOLVIMENTO
CEREBRAL
Um estudo
publicado na revista científica Frontiers in Aging Neuroscience aponta que
caminhar moderadamente três dias por semana, durante 40 minutos, melhora a
conectividade do cérebro e evita doenças relacionadas ao envelhecimento do
órgão.
A
pesquisa avaliou 65 ex-sedentários, na faixa dos 59 aos 80 anos de idade, que
há, aproximadamente, um ano haviam começado a fazer caminhada ou alongamentos.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores observaram regiões cerebrais que
funcionam através de circuitos e que, com passar dos anos, vão perdendo sua
eficiência.
Nos
pacientes que caminhavam, as conexões do cérebro melhoraram significativamente,
ao contrário do grupo que se alongava, que apresentou um desenvolvimento mais
sutil.
CORAÇÃO SAUDÁVEL, MENTE SAUDÁVEL
O cérebro
de pessoas com problemas cardíacos e de circulação tende a envelhecer mais
rápido, segundo uma pesquisa divulgada na revista Circulation: Journal of the
American Heart Association. Para os pesquisadores, a má circulação sanguínea
pode estar ligada ao encolhimento precoce do cérebro, que é recorrente em
pacientes com Alzheimer.
A
dificuldade do coração em bombear sangue faz com que o cérebro receba menos
nutrientes e oxigênio do que o necessário. Para os cientistas, ainda é muito
cedo para sugerir tratamentos baseados nessas descobertas, mas, sem dúvida, a
saúde dos dois órgãos tem algum tipo de relação.
Exercícios
deixam o cérebro jovem
Assim
como nossos músculos, pele e cabelos, os órgãos também envelhecem com o passar
dos anos. Contudo, em indivíduos acostumados a se exercitar regularmente, o
processo de envelhecimento pode demorar um pouco mais para começar a acontecer.
Estudos
recentes, apresentados durante um congresso da American Heart Association,
mostraram que o cérebro de pessoas que não se exercitaram a partir dos 40 anos
apresentou uma diminuição severa aos 60 anos de idade. Os pesquisadores
chegaram a essa conclusão por meio de testes cognitivos e exames de ressonância
magnética.
Fonte: Universia Brasil.
Texto: Redação.
Data: 25/09/2015.
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