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Mais
de 300 pessoas participam de reunião sobre inclusão produtiva
Da
assessoria – Acessuas Trabalho
Mais de 300 pessoas participaram de um
encontro promovido pelo Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do
Trabalho (Acessuas Trabalho) em Alto Araguaia, no sábado (07), na Escola Estadual
Arlinda Pessoa Morbeck. O evento foi organizado para as famílias beneficiárias
do programa Bolsa Família que moram nos bairros Vila Aeroporto, Nossa Senhora
Aparecida, Casa Feliz e Parque do Cerrado. Foram ministradas duas palestras
sobre inclusão produtiva e ao final, foi servido um lanche da tarde.
A reunião foi feita no pátio da escola e
de acordo com o coordenador do Acessuas, Ademilson Antonio Lopes de Almeida, 24
anos, 256 pessoas assinaram uma lista de presença, a maioria delas usuárias do
Bolsa Família, mas como muitas foram à reunião acompanhadas dos filhos ou de
outros parentes, estima-se que mais de 300 compareceram.
“È possível afirmar com absoluta tranquilidade
que mais de 300 pessoas estiveram aqui conosco, superando, inclusive, as nossas
expectativas. Graças a Deus, foi um sucesso”, elogiou Lopes.
Palestras
e mobilização
O encontro começou às 15h45 com uma
palestra ministrada pelo coordenador, que falou por cerca de 20 minutos sobre
as propostas do Governo Federal contidas no Plano Brasil Sem Miséria. Lopes
ressaltou que o programa Bolsa Família é apenas parte da estratégia na luta
contra a pobreza no Brasil e que além dos programas federais de transferência
de renda, o objetivo do país é garantir aos brasileiros pleno acesso aos serviços
básicos como educação, saúde, assistência social, segurança alimentar, entre outros.
Ele confessou que o ideal em termos de serviços públicos ainda não foi
atingido, mas que muitos avanços já foram conquistados. “Não serei hipócrita em
dizer que tudo está um mar de rosas, mas muita coisa já melhorou”, explicou.
Lopes também enfatizou que a grande luta
do atual governo é pela inclusão produtiva da população mais pobre, por meio de
garantia de emprego, apoio ao microempreendedorismo e capacitação profissional,
atribuições do Acessuas Trabalho. Ele contou que o Bolsa Família é uma ajuda
imediata e emergencial e que o benefício sozinho não é suficiente para melhorar
a vida da população. “O governo está oferecendo muito mais do que o Bolsa Família,
nós queremos ajudá-los a crescer, com o seu próprio negócio, com o seu próprio
emprego ou com uma qualificação profissional. O Bolsa Família sozinho não vai
mudar nada. As oportunidades estão na frente de cada um deles, basta aceitar”,
enalteceu.
O gerente geral da agência do Banco do
Brasil em Alto Araguaia, Alexandre Augusto Gentilin, 42 anos, foi o segundo palestrante
da tarde. Ele falou a respeito de microcrédito produtivo orientado e sobre como
abrir uma conta bancária.
Gentilin explicou que uma das propostas
pensadas pelo governo para a inclusão produtiva é justamente apoiar pequenos empreendedores
como o açougueiro, o vendedor de cachorro quente, a dona de casa que faz
confeitos, entre muitos outros, por meio de empréstimos bancários planejados. “Sabemos
que não é possível mudar tudo de uma vez, mas nós viemos aqui trazer uma luz”,
esclareceu.
Ao final da palestra de Gentilin, que
durou cerca de 30 minutos, o coordenador voltou a falar por mais meia hora,
dessa vez sobre comodismo, superação de limites, persistência e força de
vontade, em um momento motivacional, com a apresentação de alguns vídeos de
reflexão e de reportagens no telão montado. Encerrou destacando as
oportunidades de qualificação profissional oferecidas em Alto Araguaia pelo
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e esclarecendo
dúvidas dos convidados.
Resultados
A moradora do bairro Nossa Senhora
Aparecida, Cleonice Regioli, 36 anos, recebe o Bolsa Família, tem dois filhos,
está desempregada e é dona de casa. Ela participou da reunião e se mostrou
satisfeita. “Achei muito bom, porque a gente acaba aprendendo muitas coisas
importantes”, declarou.
Cleonice já se matriculou no curso de confeccionador
de lingerie e moda praia oferecido pelo Pronatec em parceria com o Senai do
município, está aguardando pelo início das aulas e disse que pretende melhorar
de vida com a formação profissional.
Um dos filhos da dona de casa, Jackson
Francisco Regioli, 13 anos, acompanhou a mãe durante o encontro e também disse que
aprendeu bastante. “Achei interessante os esclarecimentos sobre os cursos
profissionalizantes, porque às vezes as pessoas não têm noção das coisas e
sempre precisa de alguém para ajudá-las a melhorar esse entendimento”, falou.
Assim como a mãe, Jackson irá fazer uma
capacitação profissional e escolheu o curso de iniciação ao mundo do trabalho
industrial, ofertado pelo Senai de Alto Araguaia.
Quem da mesma forma esteve presente e
destacou a importância do evento foi a também moradora do bairro Nossa Senhora
Aparecida, Cláudia Pereira Paniago, 33 anos. A mulher, que tem dois filhos,
disse que nunca trabalhou com carteira assinada e que sempre foi dona de casa.
Ela se matriculou no curso de panificação do Senai/Pronatec e pretende construir
uma cozinha em casa, para vender confeitos.
“É bom nos profissionalizarmos e nos
capacitarmos para fazer algo diferente, conseguir um emprego melhor. Também é um
meio de ganharmos dinheiro, em vez de ficarmos em casa parados. Assisti às
palestras, achei muito boas e incentivei minhas colegas a se capacitarem também”,
reforçou.
Próximas
reuniões
De acordo com a coordenação do Acessuas
Trabalho da cidade, novas encontros já estão sendo planejados com os usuários
do Bolsa Família de outros bairros de Alto Araguaia. A data da próxima reunião
será divulgada em breve.
FOTOS: Kátia Nabiane.
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