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Procurar
emprego pode ser uma missão lenta e improdutiva para muitos profissionais -
principalmente se eles desperdiçam tempo com as estratégias errtadas.
Segundo
o coach Marcelo de Freitas Nóbrega, autor do livro “Você está contratado!”
(Editora Évora), a maioria das pessoas não sabe perseguir oportunidades
profissionais de forma lógica e coordenada. “Até aqueles com décadas de
experiência têm dúvidas de principiantes”, afirma ele.
O
primeiro erro é pensar que o currículo, por si só, é capaz de abrir portas.
“Ele é só um documento de apoio, não vai fazer o trabalho que você tem que
fazer”, alerta o coach.
De nada
adianta, portanto, distribuir CVs e esperar ser chamado para uma entrevista. “O
destino de um currículo que não foi solicitado é a lixeira do email”, afirma
ele.
A “arma
secreta” de toda busca de emprego, ensina Nóbrega, são as outras pessoas. “Para
chegar a algum lugar, você precisa investir em networking, e não só na hora da
necessidade”, diz.
A
seguir, o especialista traz algumas táticas para fazer esse processo funcionar.
Confira:
1.
Não mande
emails nem ligue para um recrutador que você não conhece
Nóbrega
desaconselha buscar um contato “frio” com o empregador em potencial. Segundo
ele, é mais eficiente pedir a um profissional da sua rede que apresente você a
uma figura quente da empresa. Não é um encontro para pedir emprego, e sim para
conversar informalmente sobre a sua área. “Só mais tarde é que esse papo pode
evoluir para uma oportunidade”, explica ele.
2.
Procure as
oportunidades “invisíveis"
Nóbrega
diz que a maior parte das posições não é anunciada publicamente pelas empresas.
"É a sua rede de contatos que traz esse tipo de informação”, afirma. Pouca
gente sabe, ainda, que algumas vagas podem ser criadas do zero. “Se você contar
bem a sua história, a empresa pode perceber que você pode solucionar um
problema que ela nem sabia ter”, diz Nóbrega.
3.
Não se
candidate a vagas inatingíveis
Para não
perder tempo com oportunidades que não são para você, outro conselho é
selecionar apenas as que são adequadas ao seu perfil. “Faça um filtro das
oportunidades que combinam com o seu nível de senioridade e as suas
competências”, diz ele.
4.
Não se perca
(nem se isole) na internet
Nóbrega
acredita que a rede acelera a busca por emprego, mas diz que ela não pode tirar
o foco do profissional. “É muito fácil cadastrar o currículo em sites e mandar
e-mails para mil pessoas ao mesmo tempo”, comenta ele. O problema é que isso
leva muita gente a se dispersar. Além disso, a comodidade da tecnologia pode
criar um “muro” entre o profissional e o resto do mundo. “A internet acelera
contatos, mas não substitui o networking presencial”, finaliza.
Fonte: Claudia Gasparini, de EXAME.com.
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