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Quem
possui ensino médio completo e deseja atuar no Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) aguarda com ansiedade por um novo concurso público. O pedido
enviado pelo órgão ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)
refere-se à abertura de 2.000 oportunidades para técnico do seguro social.
Apesar
de não haver uma previsão de quando o aval será concedido e de quando o
instituto publicará o edital, muitas pessoas já iniciaram os estudos, pois a
disputa promete ser acirrada. Somente na última seleção, em 2012, mais de
904.000 candidatos se inscreveram para a função de técnico.
Os
motivos para a alta procura pelo cargo são os seguintes: exigência de nível
médio, remuneração atrativa (de R$ 4.400,87 com as gratificações, atualmente) e
grande quantidade de vagas espalhadas por todo o país.
Nível superior – Além do posto de
técnico, o INSS solicitou 2.730 oportunidades para analista do seguro social e
perito médico previdenciário, ambas com exigência de nível superior completo e
registro no conselho da classe.
Os
vencimentos iniciais correspondem a R$ 6.136,19 para analista e a R$ 10.056,80
para perito. Nesses valores já estão inclusas as gratificações, além do
auxílio-alimentação de R$ 373.
Pedido e defasagem – Espera-se que,
agora, com o término das eleições, a solicitação de concurso, que se encontra
desde abril em trâmite no Departamento de Modelos Organizacionais e Força de
Trabalho dos Setores Social e de Desenvolvimento Econômico Produtivo
(Desep/Segep), avance no Planejamento.
A
expectativa para que o aval saia o mais rápido possível deve-se ao fato de que
há um grande déficit de pessoal no instituto, o que tem preocupado alguns
políticos e os sindicatos da classe. Inicialmente, a ministra Miriam Belchior
havia informado que autorizaria 1.500 vagas para técnico em junho, entretanto,
já se passaram quatro meses e, até agora, nada.
Devido
a essa situação, já ocorreram, durante este ano, diversos encontros com o
Ministério do Planejamento para discutir o assunto. Como não houve mais nenhum
pronunciamento com relação ao pedido, políticos e integrantes dos sindicatos
pretendem intensificar a cobrança.
Caso
o quadro de pessoal do INSS não seja recomposto, a falta de profissionais
poderá ser superior à atual, que pode chegar a 18.000, incluindo funcionários
que estão prestes a ser aposentar.
Fonte: Camila Diodato, do Jornal dos Concursos.
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