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Acessuas Trabalho – 03/02/2015
O programa foi lançado em novembro do ano passado com a promessa de oferecer a formação em 7 idiomas. (Foto: Divulgação). |
Os cursos de espanhol e mandarim poderão ser os
próximos oferecidos pelo programa Idiomas sem Fronteiras. A documentação de
ambos está mais adiantada, segundo a coordenadora do programa do Ministério da
Educação (MEC), Denise Lima. Além desses, italiano, japonês e alemão também
estão nos trâmites finais. Ela não informa uma data para que isso aconteça.
A proposta do Idiomas sem Fronteiras é complementar
o Ciência sem Fronteiras e as demais políticas públicas de internacionalização
do ensino. O programa prevê a aplicação de testes de proficiência e de
nivelamento, cursos on-line e presenciais.
O programa foi lançado em novembro do ano passado
com a promessa de oferecer a formação em inglês, francês, espanhol, italiano,
japonês, mandarim, alemão e português para estrangeiros que tenham interesse no
nosso idioma.
O inglês é ofertado desde 2013, pelo Programa
Inglês sem Fronteiras, e o francês desde
o ano passado. Todos os demais idiomas, segundo Denise, passarão a ser
ofertados neste ano.
“Os idiomas são todos necessários. A oferta depende
do andamento da documentação e da logística interna”, explica a coordenadora.
“O programa conseguiu um grande alcance com o
inglês. Conseguimos cadastrar todos as universidades federais e quase a
totalidade dos institutos federais. O francês também tem tido uma repercussão
boa na comunidade universitária e tem auxiliado no processo de mobilidade
estudantil”, acrescenta.
Acompanhe a reportagem abaixo, e saiba mais sobre o projeto:
O Idiomas sem Fronteiras, de acordo com a
coordenadora, vai além do objetivo de formar os intercambistas, estende-se a
professores, técnicos e alunos de graduação, mestrado e doutorado das
instituições de educação superior, públicas e particulares. Além de professores
de idiomas da rede pública da educação básica.
O impacto no Ciência sem Fronteiras foi reduzir o
tempo que os estudantes passam em outros países recebendo e apenas aprendendo o
idioma.
O prazo, que podia ser de até de um ano, foi
restrito ao limite máximo de 10 semanas antes do início das aulas, segundo
Denise. "Quando se manda o aluno para o exterior, pode até garantir que
ele vá aprender esse idioma, mas investe-se no aluno o que poderia estar
investindo em muitos alunos. Muito mais barato estudar aqui, apesar de o
processo ser mais lento que uma imersão no idioma", analisa.
O Ciência sem Fronteiras oferece bolsas,
prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia,
engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. O programa deve oferecer 100 mil
bolsas em instituições de ensino estrangeiras de 2015 a 2018.
Fonte: Agência Brasil, com
edição de Fernando Fragra de EXAME.com.
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