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Acessuas Trabalho
17/03/2015
O sistema cliclado elimina a reprovação, uma das maiores causas de exclusão escolar. (Foto: Divulgação). |
O Sistema de Ensino
Ciclado da rede estadual passará por uma ampla discussão. Para isso, o
secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, determinou, por meio da
portaria 070/2014, a formação de uma comissão para discutir o assunto com os
profissionais da educação e entidades ligadas à área educacional em Mato
Grosso.
A comissão será formada
por técnicos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Conselho Estadual de
Educação (CEE), Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), pela União
Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-MT) e também União dos
Conselhos Municipais de Educação de Mato Grosso (UNCME).
O Sindicato dos
Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) e Assembleia
Legislativa também poderão indicar membros à comissão. A portaria, assinada
nesta segunda-feira (16.03), foi divulgada no Diário Oficial, que circula nesta
terça-feira (17.03).
O Sistema Ciclado
A Escola Ciclada de Mato
Grosso é uma proposta que pretende enfrentar o fracasso escolar presente no
sistema de ensino. Dessa forma, juntamente com a política de progressão
continuada, pretende atacar os altos índices de evasão e repetência, uma vez
que elimina a reprovação, uma das
maiores causas de exclusão escolar.
Pautada pelo respeito aos
ritmos diferenciados, os ciclos propõem uma flexibilização dos tempos escolares
para as aprendizagens. Dessa forma, a Escola Ciclada de Mato Grosso está
organizada em três ciclos com três fases cada um, sendo que no 1º ciclo estão
os alunos com a faixa etária de 6 aos 9 anos, no 2º ciclo os que têm entre 09 e
12 anos e no 3º, dos 12 aos 15 anos. Essa experiência vem sendo vivenciada
pelas escolas estaduais desde 1998, quando foi implantado o Ciclo Básico de
Aprendizagem (CBA).
Questionamentos
O Sistema de Ensino
Ciclado tem sido questionado por profissionais da educação, pais e estudiosos
do tema. O secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, afirma que a atual
gestão não tem preferência por sistema e qualquer definição será feita após uma
discussão com os profissionais da educação e com alunos.
"Nosso foco é o
aluno e vamos trabalhar o pedagógico. Precisamos avançar no ensino para que nos
estudantes possam melhorar a proficiência. Os índices do Ideb, por exemplo,
mostram que temos muito o que trabalhar, e na educação as coisas não acontecem
em um ano", explica.
A comissão poderá receber
contribuições de representantes da sociedade civil organizada no decorrer dos
trabalhos, que deverão ser concluídos em 180 dias a partir da publicação da
portaria. A coordenação dos trabalhos da comissão competirá à Secretaria de
Estado de Educação.
Fonte: Assessoria de imprensa/Seduc-MT.
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