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Professores decidem
não aderir à greve. Alguns alunos concordam com a posição. Porém, outros
acadêmicos tacham os docentes de “covardes” e “medrosos”.
Ademilson Lopes - 08/06/2015
Professores
da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em greve! Isso é o que
anunciou a Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat), na segunda-feira (1°).
No campus de Alto Araguaia, os educadores recuaram e decidiram não aderir à
greve e continuar com as aulas normalmente. Com a posição, receberam o apoio de alguns alunos, que dizem entender a situação delicada que reflete o
momento. Porém, outros acadêmicos tacham os professores de “covardes” e
“medrosos”. “Ensinam em sala de aula, o que não fazem na prática”, desabafa o estudante
do 4° semestre de jornalismo, Felipe Garrido, de 21 anos.
Mas
para compreender toda a história, que fez reviver o debate político fervoroso
no ambiente universitário do campus local, é preciso voltar um pouco no tempo.
PARALISADOS OU NÃO
PARALISADOS?
Começamos
pela segunda-feira, 25 de junho! Sites de notícias, telejornais, boletins de
rádios, enfim, veículos de imprensa em todo o Estado de Mato Grosso anunciam a
notícia baseada nas informações prestadas pela Adunemat: “Professores da Unemat
paralisam atividades em todos os campi e 15 mil estudantes ficam sem aula”. Pronto,
estava lançada a faísca sobre o barril de pólvora que explodiu e fortaleceu as
discussões políticas no campus da Unemat em Alto Araguaia! Gatilho inicial!
No
campus local, que oferece os cursos de Letras, Ciência da Computação e
Jornalismo, a informação pega os acadêmicos desprevenidos. “Como assim? Ninguém
me falou nada!”, é a expressão que muitos utilizam ao receber a informação. Alunos
ligam no telefone da faculdade, buscam saber algo com os colegas, com os
professores... Mas a surpresa só aumenta, pois eles descobrem que terão aulas
normalmente naquele dia, contrariando o que acabaram de ler, assistir ou
escutar pela imprensa.
Durante
uma semana inteira, ao mesmo tempo em que os estudantes em Alto Araguaia seguiam
dentro das salas com aulas normais, a televisão e os portais de notícias divulgavam
matérias dizendo que todos os professores da Unemat estavam de braços cruzados
e que todos os alunos permaneciam sem aulas, de acordo com as informações
repassadas pela Adunemat. Nesse instante, ficou claro que notícia e realidade
avançavam em sentidos opostos.
PRINCIPAL
REIVINDICAÇÃO: REAJUSTE INFLACIONÁRIO
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A legislação prevê que a RGA deve ser paga anualmente em maio. (Foto: Divulgação/Internet) |
A
Adunemat anunciou a paralisação das aulas nos campi da Unemat durante uma
semana, argumentando que aquele era um instrumento para pressionar o Governo do
Estado a conceder o reajuste inflacionário de 6,22% - a incidir sobre o salário
dos docentes -, referente à Revisão Geral Anual (RGA). Esse valor serve para
evitar que os professores percam o poder de compra. Isto é, se os preços sobem
com a inflação, a remuneração dos educadores deve aumentar no mesmo percentual,
impedindo a desvalorização dos salários.
Contudo,
a verdade é que nem todos os campi aderiram à paralisação – caso de Alto
Araguaia -, e, portanto, não eram 15 mil alunos sem aula como os veículos de
comunicação noticiavam - salvo raríssimas exceções.
ALTO ARAGUAIA DIZ NÃO
À PARALISAÇÃO
Em
Alto Araguaia, 22 professores dos três cursos se reuniram na tarde de
terça-feira (26) para discutir se seguiriam a recomendação da Adunemat e
suspenderiam as aulas.
Duas
propostas foram colocadas em pauta: paralisar as atividades educacionais de
terça à sexta-feira (29), em apoio a Adunemat; ou continuar com as aulas
normalmente sem paralisação, aguardando os desdobramentos futuros. Após um
caloroso debate, a segunda proposta venceu a primeira por 11 votos a nove, e
dois professores se abstiveram de votar.
Professor Gibran defendeu uma paralisação inicial de uma semana, para evitar a greve. (Foto: André da FM). |
O
idealizador da primeira proposta e professor do curso de Jornalismo, Gibran
Luiz Lachowski, 37 anos, acabou como voto vencido na reunião e acredita que a
paralisação ao longo daquela semana poderia ter evitado a greve deflagrada pela
Adunemat na segunda-feira (1°).
“A
paralisação de advertência de terça à sexta teve apoio de uma parte de
professores, sobretudo de jornalismo, no sentido de fortalecer o movimento dos
docentes, para que não houvesse greve, porque ninguém quer greve. Só que a
maneira correta de não fazê-la seria paralisar para pressionar”, esclarece.
GOVERNO X ADUNEMAT
O
Governo do Estado pagou a metade do reajuste (3,11%) no final do mês passado e
fez a proposta ainda na semana passada de que quitaria os outros 3,11% no mês
de novembro desse ano. Segundo o governador Pedro Taques (PDT), se o reajuste
integral for pago aos professores da Unemat, o Poder Executivo vai descumprir a
Lei de Responsabilidade Fiscal.
De
acordo com a Lei invocada por Taques, o Poder Executivo dos estados está
impedido de usar mais de 49% da receita corrente líquida para cobrir gastos com
pessoal (despesas com funcionários públicos, o que inclui o pagamento de
salários). Conforme o governador, o Estado já ultrapassou esse limite em 0,85%
e por isso não tem condições de atender à reinvindicação dos professores da
Unemat.
A
Adunemat respondeu à proposta do governador deflagrando greve na segunda-feira
(1°), por não concordar com a solução dada pelo Poder Executivo. A instituição
exige que o reajuste seja concedido imediatamente de forma integral e alega que
a proposta de parcelamento é ilegal.
“Estamos fazendo a greve para cobrar um
direito nosso. É legal, mas o que o governo está propondo é abuso de poder. Não
aceitamos a proposta e vamos continuar com a greve e não temos data para
retomar as atividades. O governo é obrigado a pagar o que prometeu” comentou o
presidente da Adunemat, Leonir Amantino Boff.
A
assessoria jurídica da Adunemat diz que a Revisão Geral Anual deve ser
concedida sempre no mês de maio para os servidores Públicos do Poder Executivo
e que a Lei Estadual n.º 8.278/04 proíbe o parcelamento da RGA.
Para
o advogado e professor Milton Chicalé Correia, lotado no curso de Letras em
Alto Araguaia, que é contrário à greve, o Governo do Estado tem razão nesse
embate, pois a Lei de Responsabilidade Fiscal é uma lei complementar federal com
mais força jurídica do que a legislação estadual que proíbe o parcelamento do reajuste.
PROFESSORES DIZEM NÃO
À GREVE EM ALTO ARAGUAIA
Com
a greve deflagrada pela Adunemat, os professores de Alto Araguaia se viram na
obrigação de deliberar sobre a adesão. Na segunda-feira (1°) os docentes de
jornalismo e os professores de computação se reuniram separadamente com os seus
pares e os dois grupos decidiram não aderir à greve e seguir com o calendário
normal de aulas.
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Professor Max Robert. (Foto: Focagem). |
“Eu
acho que vale o bom senso. O principal sindicato do Estado, que é o Sintep (Sindicato
dos Trabalhadores do Ensino Público), tem de 12 a 15 mil sindicalizados.
Enquanto ele não entrar em greve, o resto não faz volume. O Estado realmente
não tem dinheiro para pagar o reajuste. Nós temos todo o direito de fazer
greve, mas o governador agora tem todo o direito de não pagar”, disse o
professor Max Robert Marinho, 35 anos, lotado no curso de computação, que é
contra a greve. Ele ainda acredita que a pauta de reinvindicações feitas pela
Adunemat não justifica a interrupção das aulas.
Para
alguns professores – contra e a favor da greve -, o apoio do Sintep é
fundamental para os rumos das negociações da Adunemat. Conforme esses docentes,
se os professores da rede estadual básica de ensino não paralisarem a greve na
Unemat vai ficar sem força.
Contudo,
o envolvimento do Sintep parece cada vez mais difícil. Em Sinop, os professores
filiados ao sindicato disseram não ao indicativo de greve, proposto na
terça-feira (02).
Os
professores de jornalismo em Alto Araguaia foram os únicos que se reuniram com
os alunos do curso para esclarecer os acontecimentos em torno da greve. Isso
aconteceu na última segunda-feira, no período de aulas. Os educadores de letras
e computação não dialogaram ainda com a classe estudantil por meio de um evento
semelhante.
“Nenhum
outro curso aqui do campus fez essa socialização (reunião com os estudantes).
Para eles parece que as coisas simplesmente continuam. Para nós de comunicação,
não. A gente não aderiu nesse momento, mas nos mostramos profundamente tocados
e mexidos com a situação (greve). Uma parcela de professores está sedenta para
fazer mobilização (greve) e eu acho que vale a pena”, comenta Lachowsky.
A
reunião com os estudantes de jornalismo ocorreu em uma das salas do curso, onde
os docentes explicaram aos alunos porque não aderiram à greve. Entre os
principais argumentos, está a fragilidade política do campus de Alto Araguaia
para entrar em confronto com o Governo e com a direção da Unemat, por falta de
engajamento.
“Antes
da reunião entre nós professores do curso de jornalismo, sabíamos que com computação
não dava para negociar uma greve (em Alto Araguaia), porque eles já haviam
decidido não aderir. Parte dos professores que defenderam não paralisar na
semana passada era de Letras. Se nem quiseram parar uma semana, então imagina
se eles também iam querer entrar em greve! A nossa condição era de
semi-isolamento. Os professores de comunicação deveriam ‘peitar’ sozinhos a
greve? Os técnicos administrativos aqui também não estão parados (em greve).
Nem havia consenso entre os professores de comunicação sobre a adesão. Seria
interessante quatro, cinco professores entrar em greve e o restante não?”
questiona Lachowski.
Conforme
a reitoria da Unemat, além de Alto Araguaia, os campi de Alta Floresta, Barra
do Bugres, Colider, Nova Mutum, Nova Xavantina e Diamantino também continuam
com aulas.
Em
Sinop, Tangará da Serra e Pontes de Lacerda, alguns professores também estariam
trabalhando normalmente, de acordo com a reitoria.
No
entanto, assim como aconteceu no caso da paralisação há uma semana, poucos
canais de comunicação de Mato Grosso ressaltaram que nem todos os campi estavam
em greve. Continuaram repercutindo uma greve geral que supostamente afetava
mais de 15 mil alunos.
Sem
sinal verde em Alto Araguaia, restou ao grupo de professores de jornalismo
distribuir um comunicado em papel entre os estudantes e a mídia local, dizendo
que eles não vão aderir à greve “neste momento”, mas que irão apoiar o
movimento grevista em no município “a partir de mobilizações com o intuito de
manter a comunidade universitária informada e atualizada a respeito do
andamento da situação”.
SUPOSTA FRAGILIDADE
POLÍTICA DO CAMPUS DE ALTO ARAGUAIA
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Professores temem represálias contra o campus de Alto Araguaia. (Foto: Marcos Cardial). |
De
maneira geral, no âmbito dos três cursos em Alto Araguaia, os professores que
são contra a greve pensam que com um campus pequeno, detentor de um número
reduzido de alunos, distante dos centros de decisão e relativamente novo, não
vale a pena arriscar. Eles argumentam que um movimento grevista poderia
comprometer o futuro da instituição na cidade, temendo represálias e boicotes
por parte do Governo e da direção em Cáceres, o que poderia afetar até
investimentos no campus local.
“Olha,
a Unemat em Alto Araguaia, ainda mais depois de tanta represália que a gente
toma da sede, acho que não é o momento para querermos entrar em greve agora
não”, defende Marinho.
No
entanto, para o acadêmico Felipe Garrido, esse medo demonstrado pelos
professores representa um ato de covardia. “Eu não concordo com esse
posicionamento. Existem outros campus mais jovens do que o de Alto Araguaia em
greve. Nós temos o campus de Pontes e Lacerda que começou com apenas um curso
aderindo e a greve se estendeu para os outros cursos, porque os universitários
decidiram paralisar. Os professores tem posicionamentos particulares para não
aderir a greve e os que são favoráveis estão sendo pressionados por quem é
contra. Eu como futuro jornalista me sinto decepcionado por eles (professores)”,
conta.
Já
para a universitária do 3° semestre de Jornalismo, Robilainy Rodrigues Lima, 24
anos, a atitude dos professores é justificável. “Eu concordo com os
professores. Existem outras situações que devem ser levadas em consideração.
Aderir à greve no momento não seria conveniente nem para os professores na
situação que eles se encontram e nem para nós acadêmicos, pelo menos não pra
mim, por conta do atraso no calendário de aulas”, fala.
É O MOMENTO?
Em
Computação, Marinho conta que o calendário de aulas termina em no máximo duas
semanas para todos os alunos do curso e o semestre acaba. Por isso, ele
defende que uma paralisação imediata além de prejudicar os universitários
também não trará nenhum efeito positivo para as reinvindicações da pauta
grevista.
Os
professores de Letras foram os únicos que não se reuniram para decidir sobre a
greve. Segundo Correia, já havia um consenso entre os seus colegas contra a
greve e por essa razão dispensou-se qualquer encontro para debater o tema entre seus pares.
Ele
ainda argumenta que não é mais filiado na Adunemat por conta de divergências
com a entidade e tece duras críticas à instituição e aos defensores da greve.
“Existem
outras razões que provavelmente alguns professores não sabem e menos ainda os
acadêmicos, mas que existem por trás de todo esse movimento grevista e por trás
da Adunemat: interesses pessoais e oposição política. Além disso, entendo que
uma atitude bem mais tolerável, compreensível, seria terminar o semestre, que
já está acabando, e voltar no segundo semestre com a pauta de greve, se fosse o
caso de radicalizar mesmo. Os alunos sem dúvida alguma serão os mais
prejudicados com uma greve agora, ainda mais em Alto Araguaia que tem a
especificidade de contar com acadêmicos de lugares longínquos. Acontece que os
estudantes estão sendo manipulados por muitos professores a apoiarem o
radicalismo”, alerta Correia.
ESTUDANTES TAMBÉM SE
MOVIMENTAM
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(Foto: Divulgação/Facebook). |
Cerca
de 50 universitários da Unemat de Alto Araguaia – a maioria do curso de jornalismo
- se reuniram no anfiteatro da instituição na tarde de quarta-feira (3), por
volta das 18h. O evento foi encabeçado por Garrido.
Nessa
ocasião, os estudantes decidiram realizar um sarau que aconteceu hoje (08) no pátio do campus, durante o horário de aulas.
Eles promoveram apresentações culturais e musicais e abriram espaço para debater a
participação dos acadêmicos no movimento grevista.
Conforme
Garrido, o objetivo é manifestar apoio à greve e incluir na pauta de
reivindicações do movimento grevista as necessidades dos alunos por mais
investimentos na estrutura física do campus local e na aquisição de
equipamentos de aprendizagem para os cursos.
“O
campus de Alto Araguaia está esquecido! Só lembram da gente em período de
eleição. Estamos reivindicando uma melhor infraestrutura. A partir do momento
que nós entramos em uma sala de aula e não tem como escrever com giz no quadro
negro, é uma falta de respeito com os alunos e professores. Quando precisamos
fazer uma aula de telejornalismo, como é o meu caso, e não temos uma câmera
filmadora, isso também é uma falta de respeito”, critica o universitário.
ASSEMBLEIA GERAL DA
ADUNEMAT
A
Adunemat realiza na terça-feira (09) uma Assembleia Geral Extraordinária em
Cáceres, às 14h. Todos os professores da Unemat (sindicalizados ou não) foram
convidados pela entidade para participarem. Consta no convite que o evento
servirá para avaliar o andamento da greve e decidir a sua continuidade.
DEMAIS PAUTAS DE
REINVINDICAÇÃO
Apesar
de o foco central da paralisação ser o reajuste referente à inflação, os
servidores da Unemat têm outras pautas. A perda da capacidade salarial, para a
qual foi solicitado reajuste anual de 11% nos próximos quatro anos, é o ponto
de destaque entre as reclamações.
Também
estão entre as reivindicações a autonomia da universidade, a licença sabática,
questões referentes a procedimentos administrativos, reposicionamento de
carreira e melhorias na estrutura das unidades.
Adunemat x Professor Milton Chicalé
Correia
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O professor Milton Chicalé Correia,
declaradamente contrário à greve deflagrada pela Adunemat, diverge de vários
pontos defendidos pelos grevistas. Vejamos os argumentos de cada um dos
lados.
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Adunemat
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Milton
Chicalé Correia
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Defende que
os servidores do Judiciário conseguiram o reajuste inflacionário esse ano no
importe de 6,23%. Para a Adunemat, houve favorecimento dos funcionários da
Justiça e descumprimento do art. 37, inciso X, da Constituição Federal, que
assegura “revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de
índices” aos funcionários públicos nas esferas federal, estadual e municipal.
Argumenta que o Governo do MT afronta a política salarial única em que todos
os servidores, seja do Executivo, Legislativo e Judiciário, devem ter sempre
a aplicação do mesmo índice e na mesma data.
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Defende que o Poder Judiciário possui
autonomia orçamentária e financeira prevista na Constituição do Estado e da
República. Segundo ele, o reajuste foi concedido pelo Tribunal de Justiça e
não pelo Governo, que está obrigado por lei a fornecer o duodécimo ao
Judiciário. Argumenta que não é o
governador quem concede reajuste para os trabalhadores da Justiça e sim a
cúpula administrativa do TJ/MT.
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Cobra um
reajuste anual de 11% sobre o salário dos professores nos próximos anos.
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Acusa a reivindicação de imoral, pois
os vencimentos dos professores da Unemat estão entre os melhores do Brasil. Diz
que se a proposta for aprovada, os professores quase dobrarão os seus
salários. Um docente que ganha hoje R$ 10 mil, passaria a ganhar um pouco
mais de R$ 17 mil daqui a quatro anos, contando os demais reajustes.
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Critica a
atitude do Governo em conceder reajuste inflacionário para outras categorias
em 2015.
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Defende que os professores da Unemat
receberam o reajuste inflacionário em 2014, o que não ocorreu com essas
categorias, que só estão recebendo o benefício este ano.
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Afirma que o
parcelamento do reajuste inflacionário é ilegal, pois fere a Lei Estadual n°
8.278, de 2004, que trata do Reajuste Geral Anual (RGA).
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Defende que a Lei Federal de
Responsabilidade Fiscal está acima da Lei Estadual n° 8.278, de 2004. Isso
impede que o Governo de MT exceda o limite de 49% da receita corrente líquida
com gastos de pessoal, pois caso contrário feriria a Federal, superior.
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Acredita que
a greve é o melhor instrumento para pressionar o governador a ceder e
conceder o reajuste.
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Pensa que a greve da Adunemat, sem o
apoio do Sintep, não incomoda o Governo. Para ele, os maiores prejudicados
serão os professores e os universitários.
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