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O
governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), anunciou que vai chamar os
aprovados no concurso da Polícia Militar, realizado em 2012. A administração
estadual havia informado que iria recorrer da decisão judicial expedida pela
Justiça, que ordenava a convocação, mas acabou desistindo da iniciativa.
(Foto: Reprodução/Segplan). |
Os novos
policiais vão ser contratados para ocupar o lugar dos militares que integravam
o Serviço de Interesse Militar Voluntário Especial (Simve), que foi extinto
após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao todo,
foram mais de 1,4 mil aprovados, mas pode ser que nem todos sejam chamados.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado
de Goiás (SSP-GO), uma comissão vai definir, na próxima semana, os critérios
para a convocação, a quantidade e os prazos para que eles tomem posse.
Alguns
aprovados chegaram a ficar acampados por 98 dias na porta do Palácio Pedro
Ludovico Teixeira, sede do governo. Hoje, após a decisão, eles comemoram a
notícia.
"Eu
e todos os aprovados nesse concurso recebemos a notícia com muita alegria. A PM
enfrenta um alto déficit de policiais e com isso, a facilidade dele convocar
esses 1,4 mil aprovados é bem mais rápido que fazer um concurso. Estamos
aguardando a convocação de fato”, disse o candidato Vitor Hugo.
Desde
2012, o governo goiano contratou mais de 1,3 mil soldados para atuarem no
Simve, espécie de categoria criada dentro dos quadros da PM. O contingente foi
formado por reservistas do Exército, com direito a porte de arma para atuar no
policiamento. Os soldados passaram por curso teórico e prático com duração de
três meses e recebem menos da metade do salário de um PM concursado.
Em
janeiro de 2014, a juíza Suelenita Soares Correia chegou a determinar o
desligamento imediato dos reservistas e a convocação dos concursados sob pena
de multa diária de R$ 20 mil. Em fevereiro, no entanto, o desembargador e
presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Ney Teles de Paula,
derrubou a decisão. O Ministério Público de Goiás recorreu ao STF, que julgou a
lei de 2012 inconstitucional.
Fonte: Rádio Eldorado de Mineiros, com informações do G1 Goiás.
Texto: Marcelo Justo.
Data: 05/08/2015.
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