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Um levantamento sobre o uso do WhatsApp
no ambiente de trabalho, divulgada durante o seminário WhatsApp – Trabalho e a
Comunicação Corporativa, realizado pela Fundação Armando Alvares Penteado
(FAAP) - revelou que 95,6% de 1.194 pessoas que responderam o questionário da
pesquisa, usam o celular no horário de trabalho. Apontou também que a grande
maioria dos aparelhos (83,8%) é particular, sendo que 29,6% usam o aplicativo
de 1 a 3 horas por dia e 54% o utilizam na mesma intensidade que as outras
funcionalidades do smartphone - e-mail, telefone, agenda e câmera.
(Imagem: Site Infornews/Divulgação). |
A pesquisa “WhatsApp, trabalho e
comunicação 2015” é assinada pelos professores especializados na comunicação
com empregados, Thatiana Cappellano e Bruno Carramenha, da FAAP, e Viviane
Mansi, da Fundação Cásper Líbero. Segundo os autores, trata-se de uma reflexão
sobre o atual uso do aplicativo no ambiente organizacional, fazendo parte de um
exercício maior de entendimento do campo da comunicação interna, que tem
ganhado relevância e contornos cada vez mais estratégicos nas organizações.
“O empregado é (e sempre foi) cidadão do
mundo e, hoje, imerso na vasta dinâmica cultural contemporânea, torna-se um
público-múltiplo que ocupa diversos papéis na rede de stakeholders de uma
organização”, destaca a professora Thatiana, do curso de pós-graduação em
Comunicação Interna da FAAP. Para ela, é importante observar de que forma a
tecnologia do WhatsApp amplifica e adensa a relação empregador-empregado e,
consequentemente, a comunicação entre eles.
Representação
de 19 estados brasileiros
A pesquisa foi realizada entre os dias
10 de junho e 30 de julho de 2015, por meio de formulário online, divulgado
através de e-mail, WhatsApp, Facebook, Linkedin e Twitter. O questionário foi
replicado de maneira espontânea entre os participantes. Dos 1.640 questionários
respondidos, 1.194 foram considerados apropriados para análise geral, e foram
encaminhados de 19 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal.
Entre os participantes, a maioria é do
gênero feminino (77%), tem entre 20 e 30 anos (49,8%), atua na iniciativa
privada (86%) e tem formação acima do ensino superior (83%). Com relação à
posição das pessoas que responderam o questionário, 48% ocupam posições de
liderança e os contatos estão equilibrados entre amigos (98,1%), familiares
(94,5%) e colegas de trabalho (93,8%). Um dado interessante é que o uso do
WhatsApp causou uma redução de ligações telefônicas (77,7%) e de SMS (72,6%).
Porém, o uso do e-mail e do Facebook não foi alterado em decorrência da utilização
do aplicativo (para 50,4% e 54,8%), respectivamente.
Em relação às empresas, apenas 23,5% já
realizaram algum tipo de orientação aos seus empregados quanto ao uso do
WhatsApp para fins profissionais. Deste grupo, 57,5% são micro e pequenas
empresas (até 99 empregados), sendo que apenas 26% são de grande porte (acima
de 500 empregados). O que pode ser inferido a partir desse resultado, segundo a
professora Thatiana, é que nas empresas de menor porte, a gestão pode observar
mais claramente esse fenômeno, bem como dar resposta de forma mais ágil à
situação.
Fonte: Canal IExecutivo.
Texto: Redação.
Data: 19/08/3015.
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